sábado, 16 de janeiro de 2016

Bora fazer linguiça?

20-12-2015
Bora fazer linguiça?

Como cachorro a procura de linguiças
Você está
Vocês estão
Nós estamos
E, elas... Lindas!
Penduradas...
Ao fogo... Apetitosas!
No forno, engenhosamente, fabricado
Cobiçadas, cobiçadas e cobiçadas.
Também quero dar umas dentadas.
Sejam assadas!
Refogadinhas com quiabo, abóbora...
Servidas ao molho campanha...
Hum! Hum! Hum!???
Sou uma cadela querendo linguiça!


“Renegade: make history”

20-12-2015
“Renegade: make history”

Fazer histórias
LÊ-las
Complementar ou alterar a história alheia
Compartilhá-las
Torná-las significativas:
De pessoas para pessoas;
De pessoas sobre animais;
Da fantasia para a realidade;
Da realidade para a fantasia...
“Yes, a renegade!”
“We’re renegade!”
A criação humana é insaciável!
Inquieta!
RENEGADA:
Já
Espera
Eternamente

Pela graça do Pai

Os buracos, os buraquinhos

19-12-2015
Os buracos, os buraquinhos

No meio do quintal tinha uma piscina
Tinha uma piscina no meio do quintal
Chuá... chuá...
Queremos é nadar!
Chuá... chuá...
Os buracos, vamos tampar!
Band-aid, durex, fita isolante?
Que é de? Cadê?
Chuá… Chuá…
Durex!
Agora, podemos mergulhar!

O sol está escaldante; a galera, vibrante!

O A dos AS

17-12-2015
ATÍPICO

Fora do comum!
Incomum!
Os dias são sempre iguais?
Tudo em movimento sempre.
Lento...
Moderado...
Veloz...
Girando... Girando...Girando...
Sempre atípico, graças a Deus!
Hoje, mais atípico!
O A dos AS!
Quarenta, de idade.
Consulta surpresa!
Família inteira presente!!!!!
Ridicularizada!
Confusa!
Talvez amada, traída, incompetente...
Traída e ridicularizada (ponto).
Se foi útil a eles?
Não sei. Acredito que não.

Desejo: um porre!

ACESSO NEGADO

25-12-2015
Acesso negado: nada de cerveja no rabo alheio porque ele ainda
                             tem voz própria

      Tratamento em dias... Pausa para a “fruta proibida”.
       “_Mas você ainda está em crise?!!!”
      Crise? Ainda? Ainda? Crise? TB: Transtorno Bipolar- dentre outras definições, doença degenerativa. Tratada ou melhor estabilizada com sucesso em vários casos. Principalmente, se a própria família percebe o sujeito em tratamento como um sujeito normal.
      O que é ser normal? Anormal; especial; diferente... estar em crise... Como quiser!!! Os termos são muitos. A humanidade apresenta perfis diferenciados, graças a Deus! Complementam-se!
      O que é complexo, dificílimo de aceitar, máximas de entes queridos como:
1     “Você prejudica todos a sua volta (AAB)”;
2     “Você põe todas as pessoas para fazerem o que você quer (AMM)”;
3     “Agora, tá se fazendo de coitadinha (AMM)”;
4     “Tem tomado os remédios direitinho?” (familiares em geral);
5     “Só se for para cometer uma overdose!” (resposta mediante ao controle ou tentativa de controle);
6     “Cerveja????”(IABC);
7     “Você está dependente e pode ficar ainda pior. Uma morta-viva como a vovó (85); precisar de quem limpe sua bunda...” blá...blá...blá... quá... quá...quá... cri... cri...cri...(IABC);
8     “Desculpe-me eu não posso acompanhar o seu fracasso.”(IABC)
9     “Desculpe-me, eu não consigo entender isso.”(IABC)
      Chega de máximas!
      _Onde estão os cartões?_Você pegou os cartões?
      Por causa de 700ml de chopp, o equivalente a duas latinhas, perde-se... “Ah, não estava gastando conforme o combinado.” A bomba maior:
      “_ Não, pela falta de tratamento. Você não leva seu tratamento a sério, e testa-se. Testa seus limites!” (AMM).
      Não é só necessário que entendam. É necessário que respeitem. Às vezes, parece que a solidão é a melhor das opções; mas a interação- por pior que pareça- é necessária. A família deseja a mesma pessoa, mas terá de aprender que após alguns surtos não se tem a mesma pessoa. E, o que é ser a mesma pessoa? Existe isso? O ser humano é dinâmico por natureza, pode-se dizer que nasce e morre diariamente para determinados quesitos.
      Lidar com as hipocrisias, ambições, desejos... com a tríade “corpo, alma e espírito” alheio e pessoal, muitas vezes tornam-se distante do eu desejado, reforçando um eu transtornado ou torturado.
      Condutas? A “quebra de condutas” parece ser algo a cair bem, uma vez que todos apresentam a mesma chance de acidentar, enlouquecer, morrer... Incomodar!

     


NATAL

21-11-2015
NATAL

“O Natal vem vindo, vem vindo o Natal!
O Natal vem vindo, vem vindo o Natal!”

Novembro de 2015: Mariana, cidade mineira!
Em lama, Rio Doce, em lama!
De Mariana ao Espírito Santo: “poeira em alto mar”, literalmente.
Devastação humana;
Devastação da flora e da fauna.

??????????????????????????

Novembro de 2015: Terrorismo em Paris!
Resposta ao terrorismo: Aviões-caças americanos e franceses bombardeam.
Bombas aos seres-bombas!
Ok?!
Bombas a toda a Síria?!
Terrorismo gera terrorismo.
Abate gera abate.

No sul do Brasil, ainda em novembro: Tornados!
Calamidade pública!
Oi, dezembro!
Bem-vindo, dezembro!
Um dia de cada vez.
Só por uma noite feliz! Noites felizes...
Pela misericórdia divina!
Vidas renovadas!
Fortalecidas!
Bem-vindo, o Natal; o Natal, bem-vindo!

“Noite feliz, noite feliz!”
Dia feliz, dia feliz!
Gente feliz, gente feliz!
Vida feliz, vida feliz!

“Abençoe, Deus menino, esse nosso lar!”


A FOTO

29-10-2015

A foto
      Ontem!
      Caminhada matinal... Meu amigo Paulo e eu...
      ... Encontro novo! Encontros novos! Senhor Roberto, 91, recebeu-nos com a seguinte fala: “Estou aqui pintando as nuvens.” Fui literal. Espero ter sido. E que pintura é o Senhor Roberto! Obra-prima de Deus.
      Assuntamos... Assuntamos... Assuntamos...
      Falou dos três filhos; da saudade da esposa que se fora; da filha que se fora com apenas 58 anos de idade; do irmão falecido aos 85 anos (que pouco curtira seu carro novo); dos netos; da cuidadora da casa; da comemoração dos 90 anos, que fora um sucesso, com muitos amigos e parentes. Citou nomes e nomes e nomes. Muita comilança e dança.
      Foi com muito gosto que falou dos muitos anos em que lecionou matemática. E os olhos brilharam ainda mais, ajeitando-se na poltrona, quando falou sobre o Pe. Lúcio, que aos 70 anos de idade “faz e acontece”, que para ele era um grande exemplo. Disse: “Pe. Lúcio é como se fosse Paulo.” (de Coríntios)
     E sobre os afluentes? Deu uma grande aula! Devia ter gravado.
     Conversamos por pouco tempo. Ficaria muito mais horas ali embevecida com aquelas palavras repletas de vidas, sentimentos, energia... Sobre as aulas de hidroginástica, e sua grande lista.
      Assuntamos... Assuntamos...Assuntamos...
     Ao despedirmo-nos, abraçou-me, e disse que gostava de “sentir o coração batendo com o coração do outro” – chorei agora -  e, claro,  na hora em que ele nos disse. Preocupada com o choro dele,
perguntei “se tudo bem”, se era um choro bom, porque o meu o era.
 Falamos juntos: “Foi um choro de alegria”. Abraçamo-nos, novamente. Nós três: Senhor Roberto, meu amigo Paulo e eu.
      E, ele sorridente, falou: “Tinha que ter foto desse momento.” O celular estava comigo, mas em nenhum segundo, lembrei-me dele.
      Ele disse que eu era mais um rio ou riozinho na vida dele. O meu coração parecia explodir de felicidade.